Num jogo com uma bela assistência no Dragão, não fomos capazes de materializar em golos a boa primeira-parte que realizamos. Entramos na 2ª parte a ganhar com um golo de Marcano e quando se esperava uma maior tranquilidade não foi isso que aconteceu. A equipa deixou de controlar o jogo e de ameaçar a baliza adversária, acabando por ser punida num lance de bola parada. As contas do apuramento ficam agora complicadas e já não dependemos só do nosso desempenho.
Aqui fica a crónica ao jogo do nosso site:
“O FC Porto empatou diante do Feirense (1-1), no Estádio do Dragão, somando assim o segundo empate na presente edição da Taça da Liga. Em jogo referente à segunda jornada da competição, os azuis e brancos estiveram em vantagem com um golo de Marcano (49m), mas a formação de Santa Maria da Feira chegaria à igualdade por intermédio de Flávio (73m). Com este resultado, o FC Porto passa a somar dois pontos, menos dois do que o Moreirense, precisamente o adversário dos azuis e brancos na terceira e última jornada, marcada para 3 de janeiro (21h15).
Depois do nulo frente ao Belenenses na ronda inaugural, os Dragões entraram determinados a conquistar os três pontos e tomaram conta do jogo desde o apito inicial, exercendo uma forte pressão sobre o Feirense. A primeira oportunidade surgiu logo aos cinco minutos, mas a excelente combinação entre Brahimi e Depoitre terminou com um remate em arco do internacional argelino a bater com estrondo na trave da baliza de Vaná Alves. A persistência portista ia ganhando força com o passar do tempo e Herrera ficou a centímetros da glória num remate de trivela (21m), minutos antes de João Teixeira testar os reflexos do guarda-redes feirense (26m). Na sequência do lance, Depoitre cabeceou ligeiramente por cima após o canto cobrado por Brahimi.
Pouco depois, Herrera voltou a proporcionar boa intervenção a Vaná Alves (29m) e esteve intimamente ligado a dois lances mal ajuizados por João Pinheiro já na reta final do primeiro tempo. Depois de fazer vista grossa a um corte com o braço de um defesa do Feirense após remate do internacional mexicano, o árbitro de Braga também não viu o capitão dos Dragões ser abalroado dentro da área. Mais duas grandes penalidades não assinaladas a favor do FC Porto em 2016/17, a engrossar uma lista já de si extensa. Nada de novo, portanto. E com tudo isto, o nulo arrastou-se até ao intervalo, mas não duraria muito tempo após o reatamento, que começou com Rúben Neves a deixar um aviso para o que aí vinha (48m).
No instante seguinte, Herrera encontrou Marcano na área do Feirense e o central espanhol, num fantástico golpe de cabeça, deixou Vaná Alves sem hipóteses de defesa, dando finalmente vantagem ao FC Porto (49m). Estava desbloqueado o jogo e quebrada a resistência do adversário, mas os azuis e brancos não pouparam esforços na busca do segundo golo, que até poderia ter surgido por intermédio de Depoitre, mas o cabeceamento do avançado belga não saiu enquadrado com a baliza (68m). Não marcou o FC Porto, marcou o Feirense num dos primeiros sinais de vida que deu. No seguimento de um livre, Flávio saltou mais alto do que a defesa portista e estabeleceu uma igualdade que perduraria até final (73m), carregada de injustiça.”