Sérgio Conceição disse, em conferência de imprensa, não se agarrar a um sistema de jogo em específico, associando a forma de jogar aos jogadores que tem à disposição.
“Sou treinador há 11 anos, não me agarrei a um sistema, todos os treinadores começam com determinada forma de jogar, mas mudamos muito em função das características dos jogadores. E temos qualidade”, considerou Conceição, na antevisão ao jogo com o Brugge.
“Além de que o FC Porto, dentro da base que queremos, tinha qualidade acima da média com bola no ano passado e isso permitia-se porque tínhamos jogadores com essas características. No primeiro ano, era preciso jogar mais direto, foi o que fizemos. Isso é qualidade da equipa técnica, mas acredito que se fale mais da minha forma de viver o jogo, da forma apaixonada, da garra. E olham menos para a qualidade das equipas. Mas, desde que ganhe, está tudo bem”, disse, num tom algo irónico.
“A estratégia parte por aí, por percebermos que estamos num jogo de Champions e não diminuirmos um adversário que é muito forte. Não me posso alongar muito sobre a estratégia. A pressão faz parte do nosso dia a dia. Somos um grande clube, não precisamos de jogos para ter essa pressão. Se não tivermos isso no dia a dia arrelio-me. Essa pressão é boa, porque mete o nosso estado de espírito em alerta”, finalizou o técnico azul e branco.