Representando a seleção canadiana, Stephen Eustáquio deu uma entrevista aos meios da sua federação, onde falou sobre a sua forma no FC Porto. Embora não seja um jogador indiscutível para Martín Anselmi neste momento, Eustáquio acredita que desempenha uma função significativa na equipa.
“Sinto-me bem. Estabeleci-me num grande clube como o FC Porto e eles sabem que podem contar comigo. Sou um profissional e eles conhecem o tipo de trabalho que realizo. Estou aqui há quatro épocas, o que me deu bastante experiência”, disse, partilhando a sua satisfação tanto a nível profissional como pessoal: “O FC Porto é um clube extraordinário. A pressão que enfrentamos num clube com essa história, que é um dos clubes mais modestos a conquistar a Champions, é grande. Estou bem. A minha vida pessoal e a minha carreira estão bem equilibradas. Apenas quero dar o meu melhor, não há nada que me desvie do meu caminho.”
Eustáquio também falou sobre o seu papel na seleção do Canadá, uma avaliação que, de certa forma, se aplica também ao FC Porto. “Sou bastante experiente a nível internacional. Tenho 28 anos, ainda sou jovem, mas sou um dos mais velhos da equipa. Não vou ajudar apenas com o meu trabalho, mas também liderando pelo exemplo, com o nosso comportamento dentro e fora do campo”, disse o jogador.
Com “sete troféus” conquistados ao longo da sua carreira, “todos pelo FC Porto” e nas competições nacionais, Eustáquio aspira a conquistar o “pacote completo” ao ganhar uma competição internacional com a sua seleção. Hoje de madrugada, o Canadá enfrentará o México nas meias-finais da Liga das Nações da CONCACAF e, se vencer, disputará a final no domingo.
Relativamente ao jogo com o México, o médio recordou um voo em que, ainda como jogador do P. Ferreira, se deparou com Tecatito Corona, que na altura estava no FC Porto, antes de um jogo entre as duas seleções. “Ele perguntou-me se íamos jogar com a melhor equipa. Respondi que sim. E ele: ‘Mesmo com o Alphonso Davies?’ Respondi que sim. E ele comentou: ‘Ui… Vai ser difícil!’” Eustáquio disse que o momento foi um reconhecimento, por parte do adversário, da evolução da seleção canadiana.
