Francisco J. Marques reagiu, no Porto Canal, às declarações de Miguel Braga, responsável pela comunicação do Sporting.
“Isto tem que ver com o denominado caso da garagem do Dragão. Não deixa de ser curioso que o Sporting, hoje em dia, tenha uma facilidade muito grande em duas coisas. Uma é mostrar a todos os portugueses a falta de respeito pelas figuras principais dos clubes adversários. Agora foi o Miguel Braga a faltar completamente ao respeito e a usar termos inaceitáveis em relação ao nosso treinador, Sérgio Conceição”, começou por referir o diretor de comunicação do FC Porto.
“Na origem de tudo isto, convém não esquecer que estão declarações do presidente do Sporting sobre o presidente do FC Porto e até sobre o clube. Este desrespeito que agora faz regra no Sporting é uma coisa de se lamentar e notar. Depois, são estas tentativas de interferência no curso das autoridades desportivas. O Sporting queixou-se, está a decorrer um processo – aliás, a acusação até é pública -, haverá tempo para estas coisas e o Sporting parece que quer interferir nisto”, acrescentou.
“Na origem disto estão as declarações do senhor presidente do Sporting, que foi à sala de Imprensa do Dragão insultar o FC Porto e o presidente do FC Porto. E foi isso que motivou a reação, um pouco emotiva, e porventura exagerada, de pessoas do FC Porto. Mas não do Sérgio Conceição”, continuou.
“Eu estava lá junto de onde tudo aconteceu e não vi o Sérgio Conceição. Estou admirado que não me tenham metido ao barulho. Mas como não fiz nada, seria impossível. Meteram o Sérgio Conceição e não o vi. Aliás, no fim, quando se começou a falar, perguntei se era verdade que o Sérgio Conceição lá estava e disseram-me que tinha estado encostado à porta. Ou seja, a versão que o Sérgio Conceição sempre disse ser verdadeira. Juro que não o vi. Olhei para onde foi efervescente e aí o Sérgio Conceição não estava. Portanto, isso posso garantir. E podem ir ver às imagens de videovigilância, que eu estava lá”, disse, por fim.