Stephen Eustáquio é a cara da revista “Dragões” deste mês. Em entrevista, o médio falou da chegada ao FC Porto, da evolução pessoal e apontou à conquista de títulos.
“Quando vim para cá sentia que estava muito limitado ao meu espaço, tentava fazer o simples, mas bem e sempre com a mentalidade de que, se não errasse, estaria mais perto de jogar. O que senti aqui é que temos de sair da nossa zona de conforto, crescer em áreas a que não estamos habituados. Sinto que ganhei mais velocidade, comecei a compreender melhor o jogo, estou a pisar terrenos diferentes, a chegar mais à área, a conseguir ter mais números e já tenho três assistências e um golo, apesar de sentir que podia ter mais alguma coisa e isso é bom sinal, porque é algo que não sentia no Paços de Ferreira. Lá estava sempre muito longe da baliza adversária. Quero continuar a crescer para ajudar o FC Porto”, começou por dizer o médio.
“Lembro-me de que um dos meus sonhos era ganhar a Liga portuguesa. Logicamente, um jogador quer ganhá-la sendo o atleta com mais minutos e mais jogos para sentir que realmente ajudou o clube. No meu caso, foram poucos minutos de jogo, mas muitos minutos de treino, de sacrifício. Estive aqui seis meses sempre a dar o litro e foi mais por aí que senti orgulho em mim por ter conquistado essa prova. Por tudo o que passei, foi um prémio para mim. Este ano, quero voltar a ganhar o campeonato e a Taça também, contribuindo mais dentro do campo”, continuou, assumindo o desejo de revalidar os dois títulos da época passada.
Sobre o arranque de 2022/23: “Não podia [pedir melhor arranque]. A Supertaça foi um momento especial, foi muito bom começar a época com uma taça. Esta época queremos escrever coisas bonitas, a Liga dos Campeões é uma estrada que queremos percorrer da melhor maneira e é mais um sonho jogar a Champions, principalmente pelo FC Porto. O [jogo] do Atlético [de Madrid] foi especial por ser o meu primeiro, mas é uma estrada que queremos continuar a percorrer e passar a fase de grupos”.