Em março de 2017, Tiago Vieira, filho do Presidente do Benfica, Luis Filipe Vieira, queixou-se ao pai sobre uma isenção de IMI, que acabou desbloqueada. Poucos dias depois, a 1 de Abril, o ministério das Finanças pediu bilhetes para o ministro e para o filho que queriam assistir a um SL Benfica vs FC Porto, bem como para uma série de assessores.
Segundo a revista Sábado, fonte do ministério confirmou à agência Lusa “a realização de acções inspectivas” e garantiu a colaboração “de forma franca”, colocando “à disposição das autoridades judiciárias todos os elementos solicitados”. O executivo não revelou o motivo das “acções inspectivas”, “respeitando o segredo de Justiça”. À agência de notícias, a Procuradoria-Geral da República disse que as buscas se realizaram para “recolha de prova documental no âmbito de um inquérito em investigação no DIAP de Lisboa” e que o “inquérito não tem arguidos constituídos e está em segredo de justiça”.
Recorde-se que foram revelados uma série de emails entre Luis Filipe Vieira e o seu filho, sobre a já referida isenção de IMI. Na sexta-feira, 24 de Março de 2017, 18h57. Tiago Vieira, filho de Luís Filipe Vieira, envia um e-mail, ao qual a SÁBADO teve acesso, ao presidente do Benfica. “Pai, Já cá canta!!!!! Sem o teu empurrão não íamos lá. Beijo grande”, escreveu o empresário, a partir do correio electrónico da Promovalor (sociedade do clã Vieira), tendo a caixa de correio oficial do líder do clube encarnado como destino.
(fonte do artigo: Revista Sábado)