A 22 de setembro de 2013, no final da partida da 5ª jornada da Liga NOS entre o Vitória de Guimarães e o Benfica, Jorge Jesus agrediu um agente policial com “uma bofetada na cara e outra no braço”.
Esta informação constou no auto de notícia que a Polícia de Segurança Pública (PSP) enviou para o Tribunal Judicial de Guimarães.
Segundo este relatório, o agente supostamente agredido procurava imobilizar um adepto benfiquista que invadiu o relvado para obter uma camisola dos jogadores, quando o treinador “encarnado” interveio numa tentativa de libertar o espectador.
Recorde-se que o treinador do Benfica já tinha sido punido no âmbito disciplinar, pelo Conselho de Disciplina de Federação, com um mês de suspensão e multa de 5355 euros.
Contrariamente à decisão do Ministério Público, o CD da Federação considerou não ter havido qualquer agressão por parte de Jorge Jesus a elementos das forças de segurança, livrando assim o técnico de 59 anos de uma moldura penal que ia dos três meses aos três anos de suspensão.
O treinador do Benfica assumiu responsabilidade por agressão a um agente da autoridade no final do jogo V. Guimarães-Benfica, de 22 de setembro do ano passado. Para colocar fim ao processo-crime que corre no Ministério Público, Jorge Jesus aceita pagar 500 euros a um polícia e 25 mil euros a duas instituições de solidariedade social.
O pagamento destas quantias, em suspensão provisória do processo, é a condição para o técnico do clube da Luz não ser mandado para julgamento por crime de resistência e coação sobre funcionário. O pagamento tem de ser efetuado em oito meses, o prazo de duração da suspensão.