Uribe é dono e senhor do meio-campo do FC Porto, sendo que o grau de influência não se restringe apenas às ações defensivas, mostrando ultimamente que também é um elemento extremamente valioso na manobra ofensiva da equipa.
A enorme influência do colombiano traz ainda mais pressão à SAD para renovar com um jogador que, para continuar na Invicta, não pretende ver o seu contrato revisto em baixa. A verdade é que o camisola 8 é uma das peças-chave, talvez ao nível apenas de Otávio, para que o FC Porto se consiga apresentar em campo nos mais variados modelos táticos.
Contratado ao América no verão de 2019 para cobrir a saída de Herrera para o Atlético Madrid, o internacional colombiano é hoje em dia um jogador bem mais completo do que era na altura, não se limitando às funções de ‘8’ que desempenhava quando chegou. Até porque a composição do plantel do FC Porto e o próprio modelo de jogo de Sérgio Conceição obrigaram-no a ser cada vez mais um ‘6’.
No clássico do último sábado, por exemplo, foi recorrente vermos o colombiano a recuar para o meio dos centrais de forma a fechar melhor uma zona em que o Sporting surgia com muitos jogadores.