Mariano, membro da estrutura da Gestifute e responsável pela ida de Vitinha para a esfera da empresa, fora também colega do pai do jovem jogador, Vítor Manuel (juntos jogaram no Varzim em 2001/2002). Mariano lembra-se da evolução do médio desde tenra idade. Ao jornal “A Bola”, teceu rasgados elogios à nova estrela dos dragões:
“Eu conheci-o bebé mas não vi o talento nascer nos seus 10 ou 12 anos. Eu conheci-o a sério quando reencontrei o Vítor Manuel no Olival. Há uns seis anos. Estava a começar a trabalhar para a Gestifute, dá-se esse encontro e começamos a falar de histórias do futebol, das nossas carreiras e vidas. Nem o tinha questionado porque estava ali. De repente, até parece brincadeira, virei-me para ele a propósito de um miúdo que tinha acabado de entrar, ‘este tem de ser muito bom’. Este é o meu filho, respondeu-me”, recordou.
“Fui vendo com outros olhos o crescimento dele até que em 2018 acabo por conduzi-lo para a Gestifute. Aí nasce maior afinidade e absorvo a personalidade. É um miúdo perspicaz e inteligente, com uma vontade férrea de superar as adversidades, nomeadamente a fragilidade física e o conseguir ou não acompanhar o ritmo de outros. O que pesou na evolução dele foi a astúcia de perceber o que podia fazer de diferente para se destacar”, afirmou.
“É um grande exemplo para todos os jovens pela resiliência. Esse é o caminho, não há outro! O mais importante é que nunca atribui culpa a terceiros, é o primeiro crítico a fazer a reflexão para encontrar soluções”.