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Diogo Faria: “Só eu e Francisco J. Marques tínhamos acesso aos emails”

Diogo Faria, comentador do Universo Porto, afirmou em tribunal que não teve qualquer contacto com Rui Pinto. “Fui colega dele na Faculdade de Letras do Porto, entrou no mesmo ano, mas nunca pertenceu ao meu círculo próximo”.

Diogo Faria foi contratado pelo FC Porto para analisar os emails e deixou algumas explicações. ” Só eu e o Francisco tínhamos acesso ao computador onde estavam os emails”, garantiu a testemunha comum aos dois clubes, acrescentando que esse computador não estava ligado à rede interna nem à internet e se encontrava numa sala onde sós os dois tinham acesso.

A Diogo Faria foi perguntado qual o critério de pesquisa nos emails. “Andávamos à procura de situações que pudessem indiciar ilegalidades e comportamentos que pudessem prejudicar ilegitimamente o FC Porto, direta ou indiretamente”, respondeu.

A pausa para a almoço interrompeu a inquirição do advogado do FC Porto Nuno Brandão. Na parte da manhã, esta quarta sessão do julgamento começou com a inquirição do médico especialista em ortopedia do FC Porto, António Nogueira Sousa, também responsável clínico pela equipa de hóquei em patins. Sobre a divulgação dos emails no Porto Canal, considerou: “É pouco crível que notícias deste âmbito possam afetar os atletas profissionais. Muitas vezes funciona ao contrário. Estes índices negativos servem para promover a coesão do grupo”.

António Nogueira Sousa também foi questionado sobre uma explicação para o FC Porto ter em sua posse informação clínica do Benfica, em documentos anexos aos emails. “Não”, atirou, respondendo da mesmo forma se considerava essa situação normal.