Crónicas

Dia atípico em São Mamede

Ontem, dia 26 de outubro, o FCPorto deslocou-se (mas pouco) até S.Mamede para discutir mais um jogo do campeonato nacional de andebol. Pode-se dizer que foi mais um dia atípico para a equipa, assim como para os seus adeptos.

Ainda antes de a bola começar a ser passada de mão a mão, já a festa tinha começado no exterior do pavilhão. Cerca de 20 adeptos do FCPorto reuniam-se e preparavam-se para mais uma vez apoiar o nosso clube. Quando tentamos comprar bilhetes para o jogo, foi-nos dito que não havia mais bilhetes e que o pavilhão estava lotado. Com esta situação e depois de mais umas palavras trocadas, foi sugerido pelos adeptos azuis e brancos a deslocação destes para trás da baliza, onde se poderia ver o jogo de pé e sem qualquer contato com os visitantes. Esta sugestão foi prontamente negada pelas pessoas ligadas ao clube, enquanto a equipa já marcava o primeiro golo. Justificavam-se que mesmo as pessoas com convites não podiam entrar (estranho que passaram por nós mais de 10 pessoas após aquilo ter sido dito).

Com muita persistência lá conseguimos convencer a entrar para o lugar sugerido (depois de falar com uma pessoa da direção do S.Mamede). E não é que com muito espanto já não estavam pessoas atrás da baliza e entraram mais depois de estarmos lá dentro? Mais uma situação em que parece que somos tratados como marginais apenas por vestirmos de azul e branco, mas adiante…

Mesmo com o apoio proveniente atrás da bancada, a nossa equipa mostrou-se muito desconcentrada e com pouca vontade para resolver o jogo rapidamente, sendo necessário o nosso treinador Ricardo Costa colocar jogadores mais rotinados num jogo em que se adivinhava uma grande rotação. 
Mas não é a rotação que justificou esta exibição muito fraca: não foi a ausência do Alexis ou do Ricardo que fez a diferença neste jogo. Foi simplesmente uma falta de concentração e de vontade dos nossos jogadores que apenas acordaram na segunda parte. 

Fazer destaque:

– Rui Silva e Areia foram os mais da equipa.
– O redes da equipa adversária defendeu tudo o que tinha a defender.
– Quintana salvou a vantagem nos momentos finais.
– O piso é dos piores de sempre.

Ricardo Costa ainda puxou as orelhas no final do jogo e os jogadores pareciam pouco satisfeitos com o seu rendimento, mas ficou na retina esta exibição pouco conseguida.

Temos de melhorar nos próximos jogos.

Até à próxima!

CláudioSR3