O Departamento Central de Investigação Criminal de Lisboa lançou há minutos um comunicado onde clarificou o âmbito das buscas efetuadas hoje e que levaram à detenção de Luís Filipe Vieira.
O comunicado intitulado “NEGÓCIOS DO FUTEBOL. DILIGÊNCIAS” fala em “cerca de 45 mandados de busca, abrangendo instalações de sociedades, domicílios, escritórios de advogados e uma instituição bancária. Estas buscas decorrem nas áreas de Lisboa, Torres Vedras e Braga.”
O DCIAP, para além das detenções de Luís Filipe Vieira e do seu filho, fala também na detenção de um “agente desportivo”, que poderá ser Bruno Macedo, um empresário próximo de Vieira – e que muito recentemente ajudou Vieira a trazer Jorge Jesus para o Benfica.
O comunicado esclarece depois o âmbito dos crimes, falando em “No processo investigam-se negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades.
Em causa estão factos ocorridos, essencialmente, a partir de 2014 e até ao presente e suscetíveis de integrarem a prática, entre outros, de crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento.”
O Benfica tem sido alvo de diversas buscas nos últimos anos, sendo que esta culminou com a detenção de Luís Filipe Vieira, presidente da SAD e do clube.