Diogo Dalot foi esta terça-feira homenageado pelo Rotary Club Celorico de Basto, juntamente com o tenista João Sousa e com o motociclista Miguel Oliveira. O lateral português, que trocou o FC Porto pelo Manchester United, anteviu a carreira que em setembro iniciará em Old Trafford.
“Como sempre, sendo o Dalot de sempre, com vontade de trabalhar e com ambição enorme de evoluir e de crescer, com o mesmo foco. Vou fazer tudo para que corra pelo melhor”, apontou, em declarações aos jornalistas, antes de confessar que o sonho já começa a parecer mais real.
“Já caí na real, na dimensão do clube, que é um pouco diferente. Mas encaro acima de tudo com a mesma humildade e seriedade de sempre”, sublinhou.
O adeus ao FC Porto, o clube de sempre, também foi um dos tópicos abordados pelo lateral, ainda que a esforço. “São coisas do futebol, não queria entrar muito por aí. Tudo aquilo que tinha para dizer tive oportunidade de o fazer, de expressar o sentimento pela minha mudança e isso é o mais importante”, atirou.
A prestação da Seleção na Rússia não tem passado despercebida a Dalot, que vê Portugal como uma seleção “fortíssima”, ainda que não seja uma das favoritas. “Como todos os portugueses, não somos favoritos, mas temos uma seleção fortíssima, somos campeões da Europa e com a nossa humildade seremos capazes de mostrar a cada jogo que somos uma seleção forte, como demonstramos contra a Espanha e amanhã vamos mostrar que estamos aqui para ficar”, referiu.
Quanto a uma eventual chamada à Seleção A, Dalot não acredita que tal aconteça devido ao Manchester United. “Acredito que não será pelo clube que represento, mas pelo meu valor e pelo trabalho. Está cada vez mais demonstrado que o trabalho individual é que conta para as convocatórias. Se trabalhar muito acredito que poderei representar a seleção, é um sonho meu”, rematou.