Movimento denuncia proibição de entrada de faixas no estádio
A Curva Pinto da Costa divulgou um comunicado para se distanciar dos incidentes ocorridos em Famalicão, após o empate do FC Porto na 13.ª jornada da Liga.
«Associar de forma irresponsável este grupo de adeptos do FC Porto a distúrbios que se registaram na noite de sábado em Famalicão, que já tiveram repercussão internacional, é apenas um ato de incompreensível divisão, promovido por aqueles que deveriam ser os primeiros a zelar pelo contrário», é destacado.
«Não nos identificamos, repudiamos e não estivemos presentes em nenhum dos incidentes que estão a ser relatados e dos quais, de forma intencional, nos tentam associar», é reforçado, antes de se denunciarem os seguintes pontos: «A situação torna-se especialmente grave, uma vez que o Oficial de Liga e as Forças de Autoridade presentes no estádio tiveram contacto com os membros da Curva Pinto da Costa, devido ao impedimento da entrada das bandeiras que habitualmente transportamos.»
«Desses acontecimentos informaremos as autoridades competentes para a verificação de possíveis responsabilidades disciplinares e criminais. Assim, não apenas nos foi negado o direito de exibir livremente bandeiras que promovem o Presidente Honorário do Futebol Clube do Porto, como também o nosso nome foi associado a acontecimentos que desconhecemos», é enfatizado na mesma nota.
Comunicado:
Na sequência dos acontecimentos que tiveram lugar no sábado em Vila Nova de Famalicão, do comunicado do FC Porto e de várias notícias divulgadas pela comunicação social, a Curva Pinto da Costa vem esclarecer o seguinte:
1 – A Curva Pinto da Costa foi criada em 2013, sendo composta por muitos sócios e adeptos do FC Porto que desejam perpetuar o nome de Jorge Nuno Pinto da Costa em todos os estádios onde o clube se apresentar.
2 – A Curva Pinto da Costa não é composta por dissidentes de grupos ou claques.
3 – Associar de forma irresponsável este grupo de adeptos a distúrbios que se passaram na noite de sábado em Famalicão, que já tiveram repercussão internacional, é apenas um ato de incompreensível divisão, promovido por aqueles que deveriam ser os primeiros a zelar pelo contrário.
4 – Não nos identificamos, repudiamos e não estivemos presentes em nenhum dos acontecimentos que estão a ser relatados e dos quais, de forma intencional, nos tentam associar.
5 – A situação torna-se especialmente grave, uma vez que o Oficial de Liga e as Forças de Autoridade presentes no estádio tiveram contacto com os membros da Curva Pinto da Costa, devido ao impedimento da entrada das bandeiras que habitualmente transportamos.
6 – Tanto a força policial, como o Oficial de Liga são testemunhas da forma ordeira e dialogante com que tentamos mediar e acatar a situação, que nos impediu, sem qualquer razão aparente, de entrar com bandeiras que respeitam a legislação em vigor.
7 – Desses acontecimentos informaremos as autoridades competentes para a verificação de possíveis responsabilidades disciplinares e criminais.
8 – Assim, não apenas nos foi negado o direito de exibir livremente bandeiras que promovem o Presidente Honorário do Futebol Clube do Porto, como também o nosso nome foi associado a acontecimentos que desconhecemos.
9 – Estamos conscientes dos objetivos da associação da Curva Pinto da Costa aos acontecimentos do jogo em Vila Nova de Famalicão, mas nunca recuaremos nos valores que defendemos: o Amor ao FC Porto, o Respeito pelo nosso passado glorioso, e a Promoção de um clube fiel aos seus princípios.
10 – Dentro do espírito democrático que guia a história do Futebol Clube do Porto, estaremos atentos e prontos para expressar a nossa opinião sobre a atividade do Clube.