Mexicano ainda não atingiu os oito golos da última época, mas já duplicou o número de assistências. Participação direta no rendimento ofensivo do FC Porto já superou a de 2015/16.
O vaticínio de Alfred Schreuder (ex-treinador do Twente) sobre a melhoria do desempenho de Corona na segunda época no FC Porto, avançado a O JOGO ainda em agosto, antes do arranque oficial das competições, confirmou-se. Com a assistência efetuada para Soares na receção ao Belenenses, o mexicano já superou a produção de golos da temporada de estreia nos dragões. E nem sequer precisou de faturar mais. Pelo contrário. O extremo até chega a esta fase com menos golos do que o total conseguido de 2015/16. No entanto, já assistiu os companheiros o dobro das ocasiões. E assim se explica a participação direta em 12 dos 79 golos dos azuis e brancos (seis apontados e seis oferecidos) em 2016/17 contra os 11 dos 90 (oito apontados e três oferecidos) da última época.
Mesmo que não tenha mais nenhuma ação decisiva nos seis encontros que restam para cair o pano sobre a época do FC Porto, esta surgirá na ficha de Corona como uma das mais produtivas desde que, em 2010/11, se apresentou ao Mundo, no Monterrey. Mas para atingir a fasquia colocada na… segunda temporada nos holandeses do Twente, está obrigado a dar um pouco mais. A diferença entre o número de golos que produziu em 2014/15 (11 marcados e cinco oferecidos) e o atual é de apenas quatro.
A deslocação a Braga, no sábado, afigura-se como a primeira oportunidade para a encurtar. E tendo em conta a forma como revolucionou o encontro com o Belenenses num curto espaço de tempo, Corona até poderá sonhar com o regresso à titularidade. Tudo dependerá da forma como Nuno abordará o jogo, sendo que, com exceção da visita a Guimarães, o treinador optou sempre por um esquema com dois alas e um avançado (André Silva ou Soares) nos mais difíceis. E a candidatura apresentada por Tecatito é forte.
(Fonte ojogo.pt)