Pinto da Costa comentou a carga fiscal paga pelos clubes portugueses e disse que dentro de campo é que se verá quem reforçou melhor a equipa.
“No ano passado, pagámos 50 milhões de impostos ao Estado. Bem sei que a TAP precisa de muito dinheiro, mas não o levem todo de nós. Tivemos de vender o Vitinha? Tivemos. E o Benfica, quem teve de vender? O melhor marcador do campeonato, considerado o melhor jogador da prova. E o Sporting? Um internacional A, por 20 milhões. E não conseguiu manter o Sarabia, que foi um jogador influentíssimo. Portanto, em termos de saídas, isso não vai influenciar o equilíbrio das equipas porque todas perderam jogadores importantes. Talvez o Benfica tenha perdido o mais influente de todos, ou então [Darwin] foi mal escolhido como o melhor jogador do campeonato. O que temos de fazer é tentar colmatar as saídas com jogadores que possam preencher esses lugares o melhor possível e preparar o futuro, na formação”, começou por dizer, em entrevista ao Porto Canal.
“Quanto às contratações, já se sabe que as do FC Porto são todas fracas e que qualquer jogador que chegue para os outros tem as televisões no aeroporto, nem que depois não fique cá. Se formos contar o tempo que as televisões dedicaram ao Gotze, foi muito mais do que o que dedicaram ao David Carmo quando veio para o FC Porto. É tudo marketing, é facciosismo e fanatismo. Dentro do campo é que se vai ver quem é que está melhor”, avisou.