O Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol reconheceu que anular o golo a Doumbia, no Sporting-Feirense, foi uma decisão errada da equipa de arbitragem quebrando o protocolo de utilização do vídeo-árbitro.
“Na 22ª jornada da Liga NOS verificou-se um lance em que a equipa de arbitragem teve uma interpretação desajustada desta indicação do protocolo VAR, o que conduziu à errada anulação de um golo”, pode ler-se.
Em comunicado, o Conselho de Arbitragem esclarece:
O Protocolo VAR define que se uma equipa cometer uma infração na fase de ataque e, como resultado dessa ação, obtiver golo ou beneficiar de um pontapé de penálti o lance deve ser revertido. Ou seja, o golo ou pontapé de penálti deverão ser anulados e assinalada a falta.
O IFAB, num recente esclarecimento feito aos árbitros portugueses, definiu que a fase de ataqueconsiste numa jogada que vá rapidamente na direção da baliza adversária.
Quando a equipa que desenvolve uma fase de ataque decide recuar em direção ao seu meio-campo ou a defesa adversária joga a bola passa a ser uma nova jogada, eliminando-se as eventuais infrações técnicas cometidas na anterior fase de ataque.
Na 22ª jornada da Liga NOS verificou-se um lance em que a equipa de arbitragem teve uma interpretação desajustada desta indicação do protocolo VAR, o que conduziu à errada anulação de um golo.
O Conselho de Arbitragem entende divulgar este esclarecimento para não restarem quaisquer dúvidas sobre a definição de fase de ataque à luz do protocolo VAR.
O CA recorda que a implementação do projeto VAR se encontra em ano de testes, pelo que se torna especialmente relevante a partilha de informação. Só assim todos os agentes e adeptos terão ao seu dispor os dados que lhes permitam compreender esta nova ferramenta ao serviço do futebol.