A investigação do Ministério Público no caso BPN que envolve Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, tem sete arguidos.
Segundo noticiado pelo Correio da Manhã, Vieira é um desses arguidos, por uma das suas empresas estar no centro das suspeitas. Aberto em 2009, após a nacionalização do BPN, o inquérito encontra-se ainda em investigação, segundo a Procuradoria-Geral da República.
O caso foi denunciado pela ex-administração do BPN nacionalizado ao Ministério Público, por suspeitas de que a Inland, empresa de Vieira, terá sido a principal beneficiária de um crédito concedido pelo BPN à Transibérica, sociedade espanhola que foi representada por um ex-administrador da Inland.
Ainda segundo esta publicação do CM, em causa está um crédito superior a 17,4 milhões de euros que o BPN concedeu à Transibérica, em 2004. Dessa verba, a Transibérica transferiu, segundo a denúncia da ex-administração do BPN nacionalizado ao Ministério Público, mais de 12,6 milhões de euros para a conta da Inland, tendo em vista a compra de ações da ex-Sociedade Lusa de Negócios.
Já este mês, Vieira foi notificado pela Conservatória de Loures para publicar as contas da Promovalor II, o que não acontece desde 2015.