“O empresário de jogadores César Boaventura admitiu perante dois inspetores da Polícia Judiciária ter estado na origem do processo “Cashball”, que envolve o antigo diretor-geral do Sporting, André Geraldes, cujo relatório final da Polícia Judiciária do Porto foi recentemente conhecido.”
Segundo a SÁBADO, as palavras do empresário foram registadas por dois inspetores numa informação de serviço relativa a “conhecimento fortuito de informação” relativa ao processo “Cashball”, quando a 7 de maio de 2019 se deslocou à PJ do Porto para prestar declarações num processo.
Segundo o auto, revelado na edição desta quarta feira da SÁBADO, os inspetores começam por explicar ter encetado “conversa informal com o referido indivíduo, no sentido de perceber as ligações existentes entre os diversos agentes do futebol”. “No meio da conversa e quando se falava de intermediários”, continua o auto, “César Boaventura puxou como tema da conversa o designado processo “Cashball”, referindo ter sido “o próprio quem contribuiu para que o processo de espoletasse, tendo sido a pessoa que apresentou o denunciante e agente de jogadores, Paulo Silva”, de quem é amigo há muitos anos”, ao seu atual advogado, Carlos Macanjo. Boaventura acrescentou ainda que, meses antes da operação que levou à detenção de Paulo Silva e André Geraldes, entre outros arguidos, a 16 de maio de 2018, foi contactado por Carlos Macanjo para uma reunião.
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