Treinador campeão nacional falou em justiça feita no final do campeonato
Após muita ansiedade, após muito nervosismo, foi em festa que terminou a edição de 2016/17 do Campeonato Nacional de hóquei em patins. O FC Porto cumpriu o seu dever, vencendo (11-4) o Riba D´Ave na 26.ª jornada e ultima jornada da prova e no momento decisivo chegou ao lugar mais desejado: o primeiro. Minutos depois de terminar o jogo no Dragão Caixa, e depois o de Alverca, entre Sporting e Benfica, treinadores, dirigentes, jogadores e adeptos montaram a festa na pista do pavilhão portista, mas as palavras para descrever o sentimento da conquista eram ainda poucas. Entre todos a alegria era o denominador comum e talvez palavra mais ouvida tenha sido “justiça”. A justiça de um título em que, mesmo nos momentos mais difíceis, esta equipa nunca deixou de acreditar. A recompensa tardou, mas chegou da forma mais saborosa: está conquistado o 22.º título da I Divisão do palmarés azul e branco.
Guillem Cabestany (treinador)
“Os nervos não foram só no final. Vinham desde o início da segunda parte, quando conseguimos três golos de vantagem. Aí já estávamos a olhar para o outro jogo. Neste minuto final pensávamos que a história se ia repetir, mas não aconteceu. Tínhamos que estar satisfeitos com o nosso trabalho e conquistar o campeonato é um grande prémio para esta equipa, que muito merecia. Fizemos um trabalho similar ao do ano passado, mas a equipa evoluiu. Lutou num campeonato muito mais difícil do que o do ano passado e por isso este tem muito mais valor.”
Hélder Nunes (defesa/médio)
“É um sentimento indiscritível. Somos uma família e ficou aqui bem provado. Isto vai ficar connosco para sempre. Este título foi pelo FC Porto.”
Gonçalo Alves (avançado)
“Entrámos muito ansiosos, desconcentrados, e a querer resolver o jogo cedo. Agora somos campeões. São 10 meses de trabalho e ver este pavilhão assim é um sonho realizado. É o meu primeiro campeonato e ganhar no clube que gostamos é sem dúvida muito bom. Agora é festejar com os que cá estão, que nos apoiaram o jogo todo.”
Reinaldo Garcia (defesa/médio)
“Foi um título muito complicado. Trabalhámos muitíssimo, lutámos contra muitas dificuldades e muitos adversários, mas no fim conseguimos. Era difícil manter a concentração aqui.”
Rafa (avançado)
“Já acabou mesmo? É difícil encarar um jogo destes quando sabemos que não depende só de nós. Fizemos o nosso trabalho e finalmente conseguimos o nosso objetivo e ser felizes. Estou sem palavras. É um orgulho enorme vencer com este clube. Um sonho realizado.”
Vítor Hugo (avançado)
“Sair daqui como campeão é uma felicidade imensa. Saiu feliz e pronto para novas batalhas. Espero ser muito feliz. Mas agora importa falar deste título. Foi sofrer até ao fim, mas somos campeões. E é bom ser campeão.”
Telmo Pinto (defesa/médio)
“Este grupo merecia desde o início. Nunca deixámos de acreditar, mesmo quando parecia que o campeonato já poderia estar decidido. Quero dar os parabéns a todos os adversários que lutaram até ao fim, que fizeram também com que a vitória tivesse mais sabor.”
Nélson Filipe (Guarda-redes)
“É uma sensação muito boa. É um título sofrido, mas merecido. Foi uma época desgastante, que sabíamos que ia ser decidida em pormenores. Ganhar o campeonato com estes pormenores é desgastante, mas felizmente correu bem para o nosso lado.”
Carles Grau (guarda-redes)
“Foi difícil, até ao último segundo. Mas assim dá mais gosto ganhar. Espero que venham muitos mais. Era uma vitória muito difícil de alcançar e por isso agora temos que festejar.”
Eurico Pinto (Diretor da secção de hóquei em patins)
“Não tenho palavras para descrever a emoção. Este grupo sofreu muito, teve que lutar contra muita coisa, mas somos justíssimos campeões. Somos todos campeões: treinadores, jogadores adeptos e em especial de um senhor que é o obreiro destes muitos títulos: Ilídio Pinto.”
(Fonte fcporto.pt)