Tal como noticiamos no inicio do dia de hoje e segundo o Correio da Manhã, a “juíza de instrução criminal do processo e-toupeira validou os fortes indícios do crime de corrupção que aponta para Paulo Gonçalves. O matutino escreveu também, que para o Ministério Público, o dirigente encarnado agiu “a interesse da Benfica SAD”; o clube encarnado e que no futuro, o clube ainda poderá ser constituído arguido, enquanto pessoa coletiva.
O Benfica reagiu a esta noticia através de um comunicado, que transcrevemos na sua integra.
Comunicado na integra:
“A Sport Lisboa e Benfica SAD reitera que nunca teve, nem tem acesso a qualquer informação relativa a processos judiciais que estejam protegidos pelo segredo de justiça, sendo qualquer notícia em contrário uma calúnia à qual não poderá deixar de reagir.
Nesse sentido irá de imediato acionar judicialmente o Conselho de Administração do Grupo Cofina, os responsáveis editoriais do Correio da Manhã e incertos por ofensa ao bom-nome e reputação do Sport Lisboa e Benfica e mais uma grosseira violação do segredo de justiça, na notícia hoje publicada sob o título “Juíza aponta corrupção no interesse do Benfica SAD”.
A Sport Lisboa e Benfica SAD considera ter direito, na salvaguarda do seu bom-nome e do interesse público, a saber que iniciativas processuais e investigatórias foram adotadas, designadamente, se a Procuradoria-Geral da República e o Ministério Público já promoveram abertura de inquérito criminal e que medidas terão em curso para impedir esta reiterada violação do segredo de justiça pelo referido grupo empresarial, órgão de comunicação social e responsáveis editoriais.
Não queremos acreditar que exista um grupo de comunicação social que beneficie de uma especial proteção, não obstante ser sempre o primeiro a divulgar e a citar peças processuais, a anunciar diligências e mesmo supostas intenções de quem tem responsabilidades sobre os inquéritos, com inevitáveis perturbações dos processos e violações de direitos fundamentais.
Estas reiteradas violações do segredo de justiça são especialmente graves e chocantes, por terem lugar no âmbito de um processo precisamente sobre alegadas violações de segredo de justiça.
Lisboa, 16 de março de 2018″.