Apito Encarnado

“Benfica acusado de tentar controlar a arbitragem”, avança Jornal Expresso

Expresso adianta, na sua edição desta quinta-feira, que a SAD do Benfica e Paulo Gonçalves “são suspeitos de tentarem controlar árbitros”.

Aquele jornal avança que o antigo responsável pelo departamento jurídico da SAD benfiquista terá tentando realizar esse controlo por via de “acesso a informações pessoais dos homens do apito”.

Paulo Gonçalves, a quem o jornal denomina de “braço direito de Luís Filipe Vieira”, terá pedido “a José Augusto Silva para espiar pessoas ligadas à arbitragem”.

Ainda assim, o Expresso não revela de onde surge esta informação hoje divulgada e com ampla difusão na comunicação social.

Nos últimos dias, a defesa e a acusação no âmbito do processo E-Toupeira têm vindo a trabalhar juridicamente para um eventual novo passo do processo no  Tribunal da Relação de Lisboa.

A 21 de dezembro de 2018, recorde-se, a juíza Ana Peres do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) decidiu não pronunciar a sociedade encarnada no processo E-Toupeira. O Sporting acabou por não recorrer da sentença, ao contrário do Ministério Público e de e Perdigão da Silva (ex-árbitro e também assistente no processo).

Até ao momento, Paulo Gonçalves (ex-assessor jurídico da SAD encarnada) e José Augusto Silva (técnico informático) são os únicos arguidos.

A Benfica SAD, lembre-se, considera que o MP “insiste na busca incessante, errada e não sustentada” pela sua responsabilização por atos alegadamente praticados pelo antigo assessor jurídico do clube Paulo Gonçalves.

Atualização:

A SIC informa hoje que a SAD do Benfica e Paulo Gonçalves, ex- assessor jurídico, são suspeitos de tentarem controlar os árbitros através do acesso a informações pessoais, tais como nome completo, morada e remunerações, com o intuito de criar um ficheiro com informações privadas.

De acordo com o Ministério Público, Paulo Gonçalves pediu a José Augusto Silva para espiar pessoas ligadas à arbitragem com o objetivo de obter informações privadas, criando um canal interno de acesso a informações. A acusação refere que “bisbilhotaram”, é este o termo usado, a vida de dezenas de árbitros.

O Ministério Público diz que as contrapartidas eram feitas através de bilhetes vip, acesso a áreas reservadas, estacionamento privado, alimentação e camisolas do Benfica.