Na antevisão à receção ao SC Braga, Sérgio Conceição disse esperar dificuldades, mas preferiu concentrar-se naquilo que a equipa do FC Porto pode e deve fazer.
“Trabalhamos todos os aspetos do jogo que pensamos que possam ser importantes olhando para o adversário, o seu percurso e o seu momento atual, e para aquilo que temos de continuar a trabalhar como equipa. Vi os títulos da conferência do meu colega do Braga e ele referia-se a que mantivessem a identidade, sou da mesma opinião, temos de melhorar o passado recente. Ganhar os três pontos é que é importante. Gostava que aparecesse noutro momento. Atrasámos a conferência porque estivemos à espera do Uribe e depois porque o nosso fisiologista faz anos hoje e teve um discurso exageradíssimo, emocionou-se. O Braga está muito forte, está muito bem. Cabe a nós desmontar e estar atentos”, começou por analisar, lamentando o atraso de 20 minutos.
“Disse que não ia falar muito do adversário. Temos de focar-nos em nós. Mas, de forma geral, é um 4-4-2 clássico, sem bola a defender dessa forma, com bola mete o Ricardo Horta e o Iuri Medeiros muito por dentro, perto dos avançados. Tem laterais interessantes, Fabiano e Sequeira, um jogador que cruza bem. O Al Musrati que é a âncora da equipa, o André Horta em diferentes zonas… Várias dinâmicas, mas um 4-4-2 clássico que utilizei quando cheguei ao FC Porto. Tem dinâmicas com bola muito interessantes, sem bola toda a gente é humilde e trabalha bem. Os alas estão a ser muito rigorosos sem bola, jogadores com características mais ofensivas… E depois têm aqueles miúdos que dão uma lufada de ar fresco ao jogo. Um bom grupo, interessante, um treinador com vontade, que conhece bem a casa. É isto, já falei demais do Braga”, finalizou Conceição.