Lembram-se de um “coisos” – FC Porto que ganhamos por 3-2 com um golo do Maicon nos últimos minutos? Foi em Março de 2012 e a razão porque relembro esse jogo não tem a ver com a coincidência do James ter chegado e de imediato ter jogado, como fizeram o Uribe e o Luis Díaz.
Relembro esse jogo por simbolizar bem as imensas trafulhices que os clubes de lisboa gostam de propagandear. E que, realmente conseguem, à custa de um jornalismo alinhado e arregimentado, cujos agentes (jornalistas), se conseguissem ter um só momento que fosse de lucidez e consciência, entregavam envergonhados as suas carteiras profissionais.
O golo da nossa vitória foi efectivamente marcado em fora de jogo. É verdade. Só que os “coisos” berram esse facto para, desonestamente, passarem a ideia de que foram prejudicados. Há uns anos apanhei um desses falsos “calimeros” que gritava “roubo, roubo” aos “quatro ventos”. Delicadamente como é meu apanágio, expliquei-lhe, depois das duas bofetadas que obviamente levou, que as coisas não eram bem assim. E meti-lhe pelos olhos dentro (sempre delicadamente) a jogada em que, 2 ou 3 minutos antes, o Cardozo jogou, na sua grande área, a bola com as mãos, não uma, não duas, mas três vezes, num momento que evocou a brilhante carreira que perdeu no voleibol.
Agora, são estes lagartos a caminho de se transformarem em “coisos” repulsivos que vêm tentar aldrabrar a percepção do jogo do passado sábado, à custa de vociferados penáltis e agressões que o VAR não terá relevado. É claro que, como qualquer bom trafulha, esquecem-se convenientemente do que o Nuno Santos fez, do 2º amarelo perdoado ao Porro (cujo talento só é ultrapassado pela “baixeza” de carácter que revela em campo), etc, etc.
Não renego que jogamos geralmente mal, que tacticamente o Rúben foi superior ao Sérgio, o que infelizmente não é caso virgem. Mas também constato que o Sporting assumiu primária e recorrentemente uma estratégia de defesa e de sequestro da nossa linha de criação, que possibilitasse, “a posteriori”, partir para o contra-ataque. Tal como nós fazemos quando jogamos na Liga dos Campeões com os “tubarões” que sucessiva e normalmente nos calham. Em jogo apoiado o Sporting foi, como de costume, uma miséria. Mas, na verdade, nós também não fomos melhores.
Quanto às reclamações, lá vou ter de preparar os vídeos que me dão razão e dar largas à delicadeza de carácter que me caracteriza.