Na madrugada de segunda-feira, através de um comunicado emitido às duas horas, logo após a chegada da comitiva do FC Porto ao Estádio do Dragão, a equipa azul e branca informou sobre o “início das negociações com Vítor Bruno para a cessação, com efeitos imediatos” do contrato que o vinculava ao clube até 2026. Todos os elementos da equipa principal, bem como os jogadores que não foram convocados para o jogo em Barcelos, foram convocados para o Dragão, e, de acordo com informações do nosso jornal, a reunião geral decorreu de forma tranquila.
O objetivo foi garantir que ninguém ficasse de fora e que todos os presentes fossem informados sobre a saída do técnico ao mesmo tempo. Uma espécie de “fim anunciado” após a derrota com o Gil Vicente, a terceira consecutiva para os dragões. Em novembro, a equipa já havia enfrentado uma série de resultados negativos que fragilizaram a posição de Vítor Bruno. O problema agravou-se recentemente.
Além do aumento da contestação, a relação com alguns jogadores foi-se deteriorando e a comunicação deixou de ser eficaz. O recente “caso Pepê” também não ajudou. No plantel, houve jogadores que não concordaram com a posição do técnico.
Os pontos-chave da saída
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A segunda série de três derrotas consecutivas nesta época deixou Vítor Bruno em uma posição bastante fragilizada a nível desportivo. A Supertaça, em agosto, não disfarçou um desempenho abaixo do esperado.
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A relação com alguns jogadores do plantel atingiu um ponto de ruptura, o que fez com que a comunicação deixasse de ser eficaz. O “caso Pepê” gerou alguma discórdia.
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Devido aos resultados negativos e a algumas decisões técnicas que não foram bem compreendidas pelos adeptos, a contestação aumentou. Após as recepções conturbadas após os jogos com o Moreirense (Taça) e com o Nacional, o Estádio do Dragão foi novamente palco de intensos protestos.