Sérgio Conceição reconheceu o jogo competente da sua equipa, abordou a eficácia e… a agitação no banco.
“São três pontos importantes, frente a um adversário difícil, num jogo muito competitivo. Sabíamos a qualidade do Sporting, que é uma excelente equipa, muito bem treinada. Fácil de defrontar, mas difícil de contrariar. Tivemos uma atitude muito boa, os jogadores estão de parabéns por tudo o que foi feito”, analisou Conceição, em conferência de imprensa após a vitória em Alvalade.
“Dentro do jogo competitivo e de qualidade, os detalhes são importantes, mas depois termos de ver quais são os detalhes. Eu falei nas ausências de peso que tínhamos, e não era desculpa, mas faltava gente habituada a estes palcos. Não me queixei disso, montei a estratégia de acordo com os jogadores que tinha, e fui vendo o que se passava ao longo do jogo, e tendo em conta alguns problemas físicos também. Foi um jogo equilibrado, no qual fizemos dois excelentes golos, e o Sporting também fez um excelente golo, por um jovem de muita qualidade. No futebol, como na vida, os detalhes são importantes”, disse, antes de abordar a excelente eficácia da sua equipa.
“É importante, claro… se fossemos mais eficazes tínhamos feito mais um golo ou outro. Em Vila do Conde, por exemplo, não fomos eficazes, tivemos seis ou sete ocasiões claras. Com o Casa Pia também. Claramente que a eficácia é muito importante no futebol”, reconheceu o técnico portista.
Sobre a agitação no banco: “Sou muito interventivo no jogo todo, e depois pode depender de um ou outro momento. Depois do golo percebi que havia um ou outro ajuste a fazer. Houve um ou outro problema físico, com o Matheus e o Galeno, por exemplo. Percebi que o Sporting ia carregar no final, por fora, o Nuno Santos é forte nisso, e o Arthur também. A minha intervenção no jogo é sempre muito forte. Aproveito para dar os parabéns a quem me chamou a atenção e não veio logo armado com um amarelo. Por vezes, quando dou por mim, estou na zona do meio-campo”.