Recinto portista prepara-se para encerrar os primeiros dois meses da temporada com a melhor média de assistências de sempre neste período.
O Dragão prepara-se para atingir a melhor média de assistência de sempre nos dois primeiros meses da temporada. Julho e agosto são meses de casa cheia, devido ao regresso a Portugal de muitos emigrantes, mas a verdade é que o estádio nunca havia registado números tão altos como os atuais. Os dois primeiros jogos da época, com o Corunha (apresentação) e o Estoril (primeira jornada do campeonato), respetivamente, foram vistos por quase 48 mil pessoas (47 810 para se ser mais exato) em média. E o terceiro, com o Moreirense, no domingo, para lá caminha, uma vez que já só há 500 bilhetes disponíveis.
Sem alterações profundas na política de preços praticada pelo FC Porto nos bilhetes ou nos lugares anuais, as razões que explicam esta subida da média de assistência residem unicamente na equipa. Os resultados na pré-época entusiasmaram e o bom arranque de campeonato tem despertado cada vez mais interesse junto dos adeptos, que esperam poder festejar o título depois de um jejum de quatro temporadas. Os apelos de Sérgio Conceição (criou a expressão “mar azul”) também não têm caído em saco roto junto dos portistas, que compareceram em peso na receção ao Estoril (48 011) e na deslocação a Tondela (dois terços do Estádio João Cardoso estava pintado de azul e branco).
Tendo em conta que o encontro com o Moreirense será o último realizado no Dragão em agosto, muitos emigrantes vão aproveitar para se “despedir” do FC Porto antes de retomarem as vidas nos respetivos países onde residem. O jogo seguinte ainda será neste mês, mas realizar-se-á já na sua parte final e obrigará a uma viagem até Braga, pelo que poderá afastar alguns. Mesmo assim, os responsáveis portistas acreditam que o mar azul não acalmará no apoio à equipa. Até no Minho.