“É um talento. O empréstimo foi uma decisão que tomámos do ponto de vista desportivo. Foi por isso que estabelecemos o acordo com a Juventus. Trata-se de um empréstimo sem opção de compra. Um empréstimo de 7 milhões que pode ascender a 10 milhões de euros. O Francisco é um jogador crucial para nós. Vamos aguardar para ver como se desenrola. É evidente que um talento como o dele tem um custo elevado, e foi por isso que a Juventus pagou este montante. No fim, existe sempre uma ligação emocional ao pai, e, tendo em conta a decisão técnica que tomámos, em conjunto com o seu anterior adjunto [Vítor Bruno], optámos por que o melhor para todos era que ele realizasse este ano por empréstimo. Tem estado a apresentar um bom desempenho, foi uma pena a expulsão e a lesão que sofreu, mas é um jovem jogador com grande potencial, que pode alcançar um nível elevado na sua carreira”, afirmou o líder dos dragões.
Numa entrevista exclusiva à ‘Gazzetta dello Sport’, Villas-Boas voltou a discutir a situação de Francisco Conceição, estabelecendo um paralelo com a de Mehdi Taremi, dois jogadores que deixaram recentemente o FC Porto e que estão a destacar-se no futebol italiano.
“O FC Porto é conhecido por desenvolver grandes talentos, o que se verificou também com Taremi e Francisco Conceição, apesar de terem circunstâncias distintas. Taremi saiu do FC Porto no fim do seu contrato, enquanto Francisco foi cedido à Juventus sem opção de compra. É positivo ver jogadores que passaram pelo FC Porto a terem um bom desempenho em Itália, num campeonato extremamente competitivo. A decisão sobre o empréstimo do Francisco foi desportiva e foi um desejo dele, um empréstimo que é significativo do ponto de vista financeiro, dada a quantia de dinheiro envolvida. Vamos ver como se desenrola. É um jogador que se formou no FC Porto, sempre deu o seu melhor pelo nosso clube e também o fará pela Juventus”, concluiu.