O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, reconhece que, no que diz respeito ao desempenho desportivo, ainda não atingiu as expectativas dos sócios, mas expressa orgulho pelo êxito financeiro, tendo sido pagos 179 M€ de passivo ao longo de 11 meses.
Ele admite que, se não alcançar certos objetivos desportivos, pode haver a possibilidade de eleições antecipadas?
– Não, de forma alguma! Seria um erro gravíssimo da minha parte. De modo algum, não creio que isso passe pela cabeça dos sócios. Neste momento, sou apenas o guardião do FC Porto. O meu dever é entregar o FC Porto em melhores condições do que as que encontrei. É evidente que, em termos de títulos, será impossível superar a presidência anterior, que estabeleceu todos os recordes a nível mundial. Nesse sentido, lamento, mas não conseguirei. Contudo, em termos institucionais, associativos, financeiros, sociais, culturais e também desportivos, espero deixá-lo em boas condições. Desejo ainda assegurar a confiança dos sócios para que a nossa liderança se mantenha por mais dois mandatos. Acredito que os mandatos dos clubes devem também refletir o que se passa na sociedade e ser limitados a três. Isso significaria um total de 12 anos e, se merecer essa confiança dos sócios, espero entregar um FC Porto ainda melhor do que recebi.
