Depois da vitória frente ao Arouca, Sérgio Conceição analisou a partida e abordou os 300 jogos à frente do FC Porto, agradecendo a confiança.
“A energia tem a ver com a forma alegre como se joga e tem muito também desse sentimento, percebermos que controlamos o que fazemos e não a estratégia do adversário. Por vezes apanhamos adversários um bocadinho mais complicados, como hoje o Arouca, que tentou jogar um bocadinho diferente do jogo de há 15 dias aqui no Dragão. Cabe-nos dentro do foco, da concentração, do brilho no olhar, acho que é sempre importante em tudo, porque depois as tarefas mais difíceis tornam-se mais fáceis se estivermos completamente focados. Foi um jogo mais lento na circulação e nos espaços a descobrir na primeira parte, mas na segunda fomos a equipa que estamos habituados a ser”, analisou o técnico portista.
Sobre a entrada de Toni Martinez para o lugar de Veron: “Havendo pouco espaço e percebendo que o Arouca estava a defender com uma equipa muito baixa, com cinco, seis, até sete por vezes na sua linha defensiva, era preciso, perdoem-me a expressão, dar peso na frente. Acho que o Veron é um jogador extremamente interessante num jogo com características diferentes. Das duas uma, ou o tirava do corredor central e metia-o numa ala, ou tinha de sair ao intervalo para entrar um jogador de características diferentes, era o que sentia que o jogo estava a pedir”.
Sobre os 300 jogos como treinador do FC Porto: ”Primeiro agradecer a confiança ao nosso presidente, nem tudo foi um mar de rosas aqui durante estes cinco anos e meio, esta é a sexta época, foram momentos, muitos deles positivos, mas também houve momentos maus e agradeço a confiança do presidente e da estrutura e agradecer aos jogadores, fizeram de mim melhor treinador, é um desafio e agradecer a todos os departamentos que fazem parte do nosso dia a dia e que temos tido sucesso. Andamos sempre à procura de mais e é com esse sentimento que vamos para o jogo com o Famalicão. Agradecer a toda a gente pela dedicação e paciência para levar comigo, que não é fácil”.