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A (re)contabilização dos Campeonatos Nacionais em Portugal

Na última edição do Universo Porto da Bancada, Diogo Faria voltou a falar de uma situação levantada por Bruno de Carvalho, antigo presidente do Sporting.

A questão centra-se no reconhecimento das 17 edições do Campeonato de Portugal, realizadas entre 1922 e 1938 e não declaradas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

A posição da FPF é a seguinte: “A Federação jamais recusou o reconhecimento das edições do Campeonato de Portugal, sendo certo também que não tomou nenhuma atitude suscetível de colocar em causa a história dos clubes e dos jogadores envolvidos na mencionada competição. Acontece, porém, que existem fundadas dúvidas acerca da natureza da competição em causa, levantando-se legitimamente a questão de saber se se deve qualificar tal prova como Campeonato Nacional ou como Taça de Portugal. Na dúvida, a Direção da FPF deliberou proceder à constituição de uma Comissão de Análise, constituída por investigadores das áreas do Direito e da História, pertencentes às Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra, que irá propor que seja tomada uma decisão no sentido de reconhecer se a prova equivale a Taça, ao Campeonato ou a nenhum deles, de forma a ser submetida à Assembleia Geral da FPF, para que fique definitivamente esclarecido se os vencedores das diversas edições do Campeonato de Portugal devem ser considerados campeões nacionais ou vencedores da Taça de Portugal”.