O Tribunal de Pequena Instância do Porto deu razão ao recurso apresentado por Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, castigado com uma multa de 2600 euros e a uma sanção acessória de interdição de acesso a recintos desportivos por um período de seis meses. A pena fora aplicada pelo IPDJ e teve como motivo o polémico cântico alusivo à Chapecoense durante o encontro de andebol entre FC Porto e Benfica, realizado na última temporada, no Dragão Caixa.
Esta terça-feira, o FC Porto comentou a decisão do Tribunal de Pequena Instância do Porto que deu razão ao recurso apresentado por Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, castigado com uma multa de 2600 euros e a uma sanção acessória de interdição de acesso a recintos desportivos por um período de seis meses.
A pena fora aplicada pelo IPDJ e teve como motivo o polémico cântico alusivo à Chapecoense durante o encontro de andebol entre FC Porto e Benfica, realizado na última temporada, no Dragão Caixa.
No Dragões Diário desta terça-feira, o FC Porto deixa fortes críticas ao Instituto Português do Desporto e Juventude. “Uma vez mais, teve de ser a justiça civil, que se rege por princípios como o primado da lei, a corrigir os atos da justiça “à la Ricardo Costa”, que se rege por princípios como a perseguição ao FC Porto e às figuras a ele direta ou indiretamente associadas. A decisão que ontem foi conhecida mancha irremediavelmente a imagem e a credibilidade do IPDJ (e da sua direção, pois claro), que castigou Fernando Madureira sumariamente, sem provas e sem lhe dar a oportunidade de se defender. Entretanto, noutros campos, grupos ilegais de adeptos de outro clube cantam coisas pornográficas – “o very-light é que o f…”(numa alusão triste a um adepto assassinado), “deixa-a morrer” (dirigindo-se a uma atleta adversária gravemente lesionada) -, mas o IPDJ nunca os ouve, nunca os censura, nunca os castiga. É mesmo esse um dos princípios básicos da justiça “à la Ricardo Costa”: não toca a todos”, escreveu o FC Porto na newsletter Dragões Diário.