A equipa orientada por André Villas-Boas procura nomear um técnico que, para além das necessárias competências táticas, tenha a capacidade de unir os jogadores e de instaurar um estilo de liderança forte de forma imediata, especialmente tendo em conta a juventude de um plantel que necessita de referências no balneário.
Os resultados recentes e as últimas semanas deixaram marcas no seio do grupo de trabalho do FC Porto. Como mencionámos na edição de ontem, houve uma ruptura na relação de Vítor Bruno com alguns jogadores. Assim, apesar do esforço do interino José Tavares para suavizar este contexto desfavorável antes do jogo contra o Olympiacos, AVB e a respetiva Direção desejam que o novo treinador tenha um impacto positivo, uma vez que o próprio presidente já deixou claro que os jogadores precisam de demonstrar um forte sentido de responsabilidade (ver caixa).
O próximo treinador do FC Porto terá, além disso, a responsabilidade de transmitir que os dragões permanecem determinados na luta pelos seus objetivos: a conquista do título nacional, apesar de estarem a quatro pontos do líder Sporting, e alcançar o maior sucesso possível na Liga Europa. Adicionalmente, e tendo em conta que os princípios do projeto delineado por Villas-Boas se mantêm, a valorização do chamado ouro da casa continuará, pelo que a escolha deverá recair sobre um técnico que não hesite em utilizar jovens formados no Olival.
Entretanto, vários nomes continuam a ser considerados como possíveis candidatos para o comando do FC Porto. A triagem prossegue nos bastidores e, apesar de a solução poder incluir um treinador estrangeiro, a prioridade da SAD é encontrar um perfil que se alinhe com os critérios mencionados. Idealmente, a tempo de assumir o comando no jogo contra o Santa Clara.
