FC Porto

Vítor Bruno quer um FC Porto autoritário: “É entrar para ganhar ou ganhar”

Vítor Bruno advertiu a sua equipa a estar “atenta” nesta segunda-feira durante a recepção ao Estrela da Amadora, que chega ao Dragão após uma vitória que lhe deu ânimo frente ao Arouca. A formação da Reboleira ainda não conseguiu vencer fora de casa, tendo já sido derrotada na Luz (0-1) e em Alvalade (1-5), mas, na opinião do treinador, mesmo estes aspectos negativos podem servir de motivação para os visitantes no Dragão.

“É fundamental estar alerta, uma vez que vêm de uma vitória que os motivou, pela forma como começaram a perder e conseguiram reverter a situação, circunstâncias que podem elevar a confiança da equipa. É importante estar atento ao que eles conseguiram. Sei que muitos caem na tentação de analisar os jogos na Luz e em Alvalade pela grande diferença de golos, mas a realidade é que o Estrela, em diversos momentos, teve oportunidades claras de marcar e reverter o resultado, o que é um alerta para nós”, começou por destacar o treinador na antevisão do encontro.

O facto de o Estrela ainda não ter conseguido vencer fora do Estádio José Gomes pode também ser uma “armadilha”. “O facto de ainda não terem ganho fora pode criar tabus que, por vezes, precisam de ser quebrados, quase como um impulso motivacional para uma equipa que ainda não venceu, como é o caso do Estrela. Temos de estar muito atentos, já falámos muito sobre isso, é um jogo em que temos de entrar para vencer”, acrescentou.

Nesse sentido, Vítor Bruno deseja que o FC Porto se mostre autoritário nesta segunda-feira no Dragão. “Temos de entrar muito fortes no jogo, a impor a nossa forma de jogar, de forma autoritária, uma vez que viemos de um resultado no campeonato que não nos beneficiou em nada. Estamos a cinco pontos de distância, quando deveríamos estar no topo da tabela, e queremos reduzir essa diferença de dois pontos para a liderança e continuar o nosso trabalho”, referiu.

O Estrela pode apresentar-se em um bloco mais baixo, tentando explorar as transições. “Esse momento do jogo é demasiado importante para ser desconsiderado. Mesmo uma grande equipa sabe que, ao enfrentar uma equipa que pode jogar de forma mais defensiva, há momentos em que se expõe. Nesses momentos, temos de tentar aproveitar ao máximo para criar situações de perigo. O que pedimos é que mantenham os olhos na baliza adversária. A nossa prioridade, a nossa principal intenção, é chegar à baliza de forma muito rápida, por caminhos que nos permitam fazê-lo de forma veloz. Quando isso não é possível, temos de transformar momentos de transição em organização, mas sempre sem perder de vista a baliza adversária. É isso que tentamos implementar nos treinos, temos de ter jogadores muito verticais nesses momentos, não só os da frente, mas também aqueles que vêm de trás com grande velocidade. É um momento que temos de aproveitar”, acrescentou ainda.