O autor Carlos Tê expressa o seu descontentamento face à “componente histórica fundamental que foi desvirtuada com a derrota do FC Porto no Estádio da Luz”, mas enfatiza que “é nestes momentos que se revelam os grandes líderes”.
“Acho que o FC Porto não possui um plantel capaz de realizar dois jogos consecutivos de alta intensidade e o Bruno Lage percebeu isso ao optar por um jogo defensivo na Alemanha para triunfar sobre o FC Porto. Bruno Lage foi consideravelmente mais prudente e decidiu a favor da Luz, ao passo que o Vítor Bruno, talvez por se encontrar numa fase de afirmação, pagou a imprudência de optar pela Lazio e pelo Benfica. Foi apanhado por ter um cão e por não ter”, comentou Carlos Tê, recordando que “a primeira época de Rúben Amorim no Sporting também teve jogos em que tudo parecia estar em jogo”.
“Não entro em desespero, porque já esperava que estas situações pudessem ocorrer, já que existe uma grande discrepância entre o que são os pergaminhos do clube e as capacidades reais da equipa, mas também é nestes momentos que se revelam os grandes líderes. O grupo é limitado e há processos que exigem o seu tempo, mas esta é a oportunidade para Vítor Bruno se erguer e demonstrar o que é”, enfatizou.