“Acredito que a diferença foi a eficácia e a maneira como o Leixões nos castigou. No nosso primeiro erro, num ressalto na relva, foram eficazes. Depois, a terminar a 1.ª parte, numa bola parada que foi algo confusa, a bola sobrou para o segundo poste e fizeram o 2-0, o que se tornou um marco emocional significativo.
Reação na 2.ª parte: “A equipa reagiu. Sentimos ao intervalo que havia aspectos a corrigir, e fizemos ajustes que alteraram a abordagem da equipa. Fomos mais intensos, mais pressionantes, e mais eficazes na primeira fase de construção, mas falhou-nos, no último terço, uma melhor definição e uma capacidade mais elevada de atacar a última linha do Leixões. Precisávamos de mais presença na área, de nos aproximar com mais jogadores ao último terço e de acreditar que poderíamos ter uma visão mais ofensiva da baliza do adversário.”
Diferença de experiência: “Quando iniciámos o jogo, falámos sobre a maturidade e a experiência da equipa do Leixões. Eles têm jogadores como o André André, que possui mais de 300 jogos a nível profissional, assim como o André Simões e o Rafael Martins. Isso teve um impacto significativo no jogo, na maneira como se mantiveram calmos quando estavam em desvantagem e esperaram o momento certo para finalizar. Se tivéssemos conseguido um golo para reentrar no jogo, a situação poderia ter sido diferente. Tivemos mais posse de bola e aproximámo-nos mais da área adversária, mas faltou-nos eficácia, decisão e precisão no remate.”
Golo em cima do intervalo: “É sempre muito penalizador. Na 2.ª parte, não desistimos e fomos à procura do golo. Faltou-nos consegui-lo.”