O rendimento do FC Porto em confrontos com o Manchester United (Liga Europa) e o SC Braga (campeonato) tem sido acompanhado por algumas vaias, especialmente na segunda metade das partidas, momento em que a formação liderada por Vítor Bruno recuou e permitiu que os oponentes se afirmassem, e, no caso do encontro europeu, o FC Porto acabou por sofrer o golo do empate (3-3) no tempo de compensação. Esta atitude do conjunto tem provocado uma grande impaciência nos adeptos, que vaiaram os jogadores, aumentando a pressão nos jogos em questão.
Vítor Bruno defendeu os jogadores, solicitando mais compreensão do exigente público azul e branco, mas o presidente André Villas-Boas foi mais incisivo nas suas declarações, lamentando que o tribunal do Dragão tenha retornado com força após sete anos de silêncio, isto é, o tempo em que Sérgio Conceição esteve à frente da equipa.
Esta situação de tensão já levou a que Samu e Galeno, durante os referidos jogos, pedissem aos adeptos que cessassem os assobios. Por sua vez, João Mário, de forma mais ponderada, assegura que essa contestação é prejudicial para os jogadores em campo e para a equipa como um todo.
«Estamos todos a lutar pelo mesmo, que é pelas vitórias, para levar este clube ao mais alto nível e todos queremos o melhor para o FC Porto, assim como os adeptos. Por isso, os assobios não ajudam em nada e os adeptos devem motivar a equipa, o que é benéfico para todos nós. Apenas temos a ganhar com isso. Por isso, creio que precisamos sempre do apoio do público, que é fundamental para nós, para que possamos evoluir cada vez mais», afirma.