“A eficácia” voltou a falhar ao FC Porto B, que realizou “uma excelente primeira parte, gerando mais oportunidades de golo”, e teve azar ao não “conseguir abrir o jogo” e o marcador. “Isso teve impacto ao longo do tempo”, comentou João Brandão após o final de uma partida (1-0) na qual a equipa “se dedicou ao jogo com todo o seu esforço”.
É necessário “continuar a trabalhar sem queixas” e com “dedicação, esforço e competência” para que a “qualidade de jogo” se traduza “na classificação”, acrescentou o treinador, antes de destacar a relevância dos jovens no plantel: “Vamos manter o foco em desenvolver esta juventude. Começámos com três jogadores que ainda são juniores em campo, dois dos quais com 17 anos. Este é o caminho e a vitória surgirá de forma natural”.
A infelicidade na finalização
“Não sei se foi uma questão de sorte ou de eficácia. Neste caso, parece-me que foi mais uma questão de eficácia. Fizemos uma excelente primeira parte, a criar mais oportunidades de golo, e fomos claramente infelizes em momentos em que poderíamos ter inclinado o jogo a nosso favor. Isso teve impacto ao longo do tempo, a equipa a esforçar-se e a trabalhar muito em busca do golo que nos acabou por escapar por falta de eficácia e azar. Acima de tudo, a equipa dedicou-se ao jogo com tudo o que tinha.”
O trabalho é a solução
“Não nos vamos queixar nem esperar que alguém nos ajude. Temos de ser nós, através de trabalho, dedicação, esforço e competência, a restabelecer a ordem na nossa qualidade de jogo, que não se está a refletir na classificação. Este não foi o primeiro jogo em que fomos superiores ao adversário ou em que o guarda-redes adversário foi o homem do jogo, mas vamos continuar a trabalhar sem queixas e focados em desenvolver esta juventude. Começámos com três jogadores que ainda são juniores em campo, dois dos quais com 17 anos. Este é o caminho e a vitória surgirá de forma natural.”
Grande esforço sem a recompensa devida
“Os jogadores esforçaram-se ao máximo, deram tudo. Não posso criticar ninguém, pois a equipa terminou o jogo esgotada de tanto correr e lutar contra as adversidades e incidências do jogo. Parece-me que o resultado foi injusto. O Marítimo marcou sem ter entrado na nossa área. Faltou-nos experiência em certos momentos do jogo. Nos momentos em que as emoções precisam de ser controladas, isso acabou por ter impacto.”