Paulinho Santos, que exerce a função de adjunto de João Brandão no FC Porto B, não conseguiu evitar a severidade do Conselho de Disciplina da FPF, após os incidentes de contestação à arbitragem de José Bessa no jogo contra o Felgueiras, realizado no passado domingo. Foi punido com uma suspensão de 23 dias e uma penalização de 2.010 euros.
A suspensão de um jogo resulta da sua expulsão, com um cartão vermelho direto, aos 65 minutos da partida (em que o Porto perdeu por 2-0). Segundo o relatório do árbitro, a razão foi a seguinte: “Saiu deliberadamente da área técnica para protestar ou discutir com um membro da equipa de arbitragem, dizendo ‘Vai brincar com o c…! És fraco! Árbitro tanso!’
O castigo de 23 dias de suspensão foi imposto pelo CD em relação a eventos que ocorreram após o término do jogo e que foram relatados pelo árbitro, pelo delegado da Liga e pelo serviço de segurança. “Já dentro da carrinha e a sair das instalações, foi necessário parar por ordem do segurança, para a passagem de um autocarro. O treinador adjunto da equipa A, Senhor João Paulo Maio dos Santos, encontrava-se por perto e, ao passarmos por ele, o Senhor proferiu as seguintes palavras: ‘Ladrão! Filho da p…!’. Após este incidente, ele entrou numa sala e, quando o árbitro se dirigia para os delegados da Liga, identificou o Senhor dentro da sala, apontando com o dedo e dizendo ‘Foste tu!’. Após este acontecimento, vários membros da equipa A saíram, sem que se tivesse observado algum comportamento inadequado por parte dos mencionados”, pode ler-se.
Paulo Brandão, outro membro da equipa técnica do Porto, foi também expulso na 2.ª parte do mesmo jogo e punido com um jogo de suspensão. “És um palhaço! Filho da p…!”, dirigiu-se a um membro da equipa de arbitragem, de acordo com o relatório.