FC Porto

Falta de agressividade? Número de faltas do FC Porto frente ao Bodo em mínimos históricos

Após a derrota na Noruega, a primeira análise da equipa técnica e dos atletas destacou a ausência de agressividade, e os números confirmam plenamente essa observação. O FC Porto apresentou-se de forma apática e sucumbiu perante o Bodo/Glimt.

Diogo Costa reconheceu que “é muito mau quando falta agressividade” e não hesitou em afirmar que era necessário “parar com faltas”, mas os dragões foram para o intervalo com apenas uma falta e já em desvantagem no marcador. No segundo tempo, contabilizaram sete, mas as oito faltas ficaram muito aquém da média de 14,5 que o FC Porto comete em cada jogo na I Liga.

O único jogo que se desviou da norma foi contra o Farense, onde apenas cometeram sete faltas, mas o que se passou nessa partida ainda está bem presente na memória: foi uma superioridade total dos dragões e uma pressão ofensiva que apenas não resultou em números muito superiores ao 2-1 final devido aos postes e a uma exibição brilhante do guarda-redes Ricardo Velho. O contexto foi muito distinto do da Noruega, onde as transições do Bodo/Glimt geraram muitos problemas. No entanto, apenas aos 71 minutos, Nico González foi mais visível na resposta a um contra-ataque e recebeu o único cartão amarelo da equipa.

Embora os dragões não tenham anulado jogadas “de forma errada”, também não se mostraram muito eficazes. Os golos e as jogadas de perigo do Bodo/Glimt falam por si, no entanto, as 19 interceções que o FC Porto contabilizou representam o valor mais baixo desta temporada. Em média, realiza 30 por jogo na I Liga e, apenas na vitória (3-0) contra o V. Guimarães, por exemplo, atingiu as 37.