Vítor Catão, um dos implicados na Operação Pretoriano, expressa receio de represálias devido a denúncias que fez nos últimos anos e solicitou que lhe fosse concedida a prisão domiciliária até “morrer”. A CMTV teve acesso e divulgou, no programa ‘Doa a Quem Doer’, o impactante testemunho do conhecido adepto do FC Porto durante o seu interrogatório no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, a 24 de julho.
“A minha vida chegou ao fim, peço a todos, por favor, que me deixem em casa, três, quatro, cinco, dez anos, até eu morrer, que eu não me importo. Sei que, se um dia me encarcerarem, vão matar-me. Sei, o ódio que me têm é por eu ter revelado toda esta situação de venda de bilhetes, quem roubou e quem não roubou (…) Neste momento, a minha vida está em perigo, a minha vida está dentro de um caixão. Estas pessoas não valem nada, ponto”, afirmou Vítor Catão, que é suspeito de agressões a sócios do FC Porto e de ter ameaçado jornalistas durante a Assembleia-Geral do clube, acusando também Fernando Madureira de se preocupar com a Assembleia Geral para proteger o negócio dos bilhetes.