Na extensa entrevista dada à TVI, que foi dividida em duas partes, uma transmitida este domingo e a outra esta segunda-feira, Pinto da Costa expôs os detalhes da sua recandidatura à presidência do FC Porto. Esta candidatura acontece após a sua derrota para André Villas Boas, em abril passado, após uma longa liderança de 42 anos à frente do clube. Pinto da Costa destacou que, além de ter em mente projetos para o futuro, tinha a certeza da continuidade de Sérgio Conceição e Pepe, pelo menos, por mais uma temporada, caso tivesse saído vitorioso nas eleições.
“Na altura, não tinha a totalidade do conhecimento que possuo hoje sobre a minha saúde, mas tinha consciência do meu estado. Quando decidi candidatar-me, o meu objetivo era completar um ano e, ao fim desse período, provocar eleições. Não era como se falava, de indicar um sucessor. Sempre fui contra essa ideia e afirmei que o FC Porto não era uma monarquia”, iniciou ao falar sobre a sua recandidatura.
“Existiam duas prioridades que eu desejava muito para o FC Porto. A primeira era a construção de uma academia, um projeto que tinha em andamento com a Câmara da Maia. É um projeto conhecido, fantástico, com pavilhões e campos… Queria concretizá-lo e estava quase finalizado. No entanto, como não venci as eleições, isso foi deixado de lado. Para mim, isso foi um erro, mas agora são eles que estão à frente do clube. Considerava isso essencial para a continuidade do FC Porto”, sublinhou a seguir.
“Em segundo lugar, tinha um grande sonho, que era ver o FC Porto a conquistar novamente a Liga dos Campeões, e acreditava que, para isso, era crucial manter Sérgio Conceição. Por essa razão, antes das eleições, contratei Sérgio Conceição, assim como Pepe. Tenho um contrato assinado com Sérgio Conceição e Pepe para que continuem a jogar mais este ano”, acrescentou.