FC Porto

Domingos sobre a Supertaça: “Não há favoritos”

O antigo avançado, que conquistou seis vezes o troféu com o clube do norte, também competiu na competição nas temporadas de 1995/96 e de 2000/01, com os ‘dragões’ a serem derrotados pelos ‘leões’ nas finais decisivas — terceiro jogo após empate nas duas mãos anteriores –, um padrão que se repetiu em 2007/08 e 2008/09.

“Não penso que [o facto de o FC Porto ter perdido todas as Supertaças em que enfrentou o Sporting] interfira de algum modo. O que aconteceu antes é coincidência. O Sporting tem estado em melhor forma, mas ambas as equipas precisam sempre de vencer”, comentou, em declarações à Lusa, antes do jogo agendado para as 20:15, no Estádio Municipal de Aveiro.

Tendo sido avançado do Porto em 12 das suas 14 temporadas enquanto futebolista profissional, o ex-internacional português enfatiza que ambas as equipas ainda têm “muito para trabalhar e ajustar” antes de um jogo que inicia as competições nacionais de 2024/25, onde nenhum dos times é favorito.

“É sempre um jogo imprevisível, porque ambas as equipas estão a preparar-se com vitórias, o que traz confiança. É natural que não haja um favorito, dado que ambos os times estão num momento de início de temporada à procura do melhor”, acrescentou, ao antever o confronto entre o FC Porto, que tem o recorde de 23 vitórias na competição, e o Sporting, que tem nove vitórias.

Domingos Paciência, que foi treinador entre 2001 e 2018 e passou pelos ‘leões’ na temporada 2011/12, acredita ser natural que a equipa de Alvalade, campeã nacional, se apresente mais “confiante e consolidada”, com um plantel que sofreu as principais mudanças com as saídas do guarda-redes Adán e do defesa Coates, antigo capitão.

O ex-artilheiro dos ‘dragões’, agora com 55 anos, também realçou que as mudanças de treinador e de clube são comuns na rotina dos jogadores, referindo-se a um FC Porto que se prepara para o jogo de sábado após uma pré-época de oito vitórias em oito jogos, onde foi testado um novo esquema tático, o 4x2x3x1, sob a liderança de um novo treinador principal, Vítor Bruno.

O melhor marcador da Supertaça, com seis golos, dos quais dois foram marcados contra o Sporting na segunda mão da edição de 1995/96, o ex-jogador tem recordações de todos os troféus conquistados, especialmente das finais com o Benfica em 1991/92, em Coimbra, decididas nas grandes penalidades, e em 1994/95, com um golo seu a decidir a vitória ‘azul e branca’ em Paris (1-0).