Artigo de Opinião: José Manuel Taveira dos Santos, Economista, Associado nº 818 do FC Porto.
Jorge Nuno Pinto da Costa merece o meu total apoio como candidato à presidência do FC Porto.
Quem ama o FC Porto não pode deixar de se congratular com a disponibilidade do actual presidente ao avançar para um último mandato. E porquê esta disponibilidade? Porque há muito para fazer. A futura Academia na Maia é um sonho que será realidade, como foram o Olival, a Constituição, o Dragão, o Arena ou o Museu. As modalidades precisam de novo impulso, temos responsabilidades enquanto vencedores no hóquei, no basquete e no vólei. O futebol feminino é um imperativo e as bases que estão a nascer são garante de que entraremos competitivos como sempre!
Não me vou desfazer em elogios esfarrapados ao presidente mais titulado do mundo, reconhecimento sim, mas sem lamechices. Neste pequeno texto com certeza se perceberá o porquê desta minha clara opção. Não é chavão, é verdade verdadinha, de Clube regional e insignificante (com gáudio de rivais, «amigos» e pasquins), passamos a Clube de dimensão internacional com sete títulos conquistados!
Não há presente e futuro sem passado
Um fantástico destino
O negócio futebol é complexo e a sua enorme mutação nos últimos trinta anos é um facto, com grandes alterações ao nível de fontes de financiamento, intermediação e mercado de jogadores, legislação e consequente monitorização externa e interna (UEFA, AT, CMVM). Manter o Porto como líder de conquistas desportivas é tarefa árdua e o Clube tem conseguido, por vezes com dissabores é certo (quem não comete erros?) mas apontando sempre à sua correção e melhoria. Como costumo comentar com os meus amigos mais chegados, gerir uma fábrica de parafusos é muito diferente de gerir um clube de futebol.
As próximas eleições são decisivas para o Porto. Mas desde quando nós, portistas neste Clube que amamos, não estamos habituados a grandes decisões?
Este FC Porto enorme que com pouco fez e faz muito, que nunca desiste, que não é submisso, que há muito ultrapassou fronteiras competindo e ganhando, precisa de continuar a ter uma voz autorizada como a do presidente Pinto da Costa, a voz que em muitas ocasiões ecoou forte, como aquando dos engulhos que surgiram na construção do estádio do Dragão e que levaram à intervenção do Presidente da Republica!
Regressei há poucos dias de Angola, onde vou com frequência depois de lá ter saído adolescente e onde regressei adulto quarenta anos depois, já neste século. Lá tenho muitos amigos portistas, portugueses lá a trabalhar e angolanos que simpatizam com o Porto. Questionavam-me sobre o momento pré-eleitoral do Porto e eu mais não fiz do que dar-lhes a minha opinião sincera. A todos dizia, qual a dúvida? E passava a explicar, o presidente Pinto da Costa é de longe muito mais experiente que qualquer outro, reconhecendo eu a valia das outras candidaturas, em especial a de AVB, um portista de coração, não duvido. Entre os três candidatos (Nuno Lobo, outo portista de coração, merece também o meu reconhecimento) o que melhor defenderá os interesses do Porto, como sempre o fez, é o actual presidente. Falavam-me da sua idade ao que eu acedia, já não é um jovem é certo, mas terá o apoio de uma nova equipa para o auxiliar na concretização das suas directivas…bem-vindos António Oliveira, Marta Massada e João Koehler. Outros se seguirão!
Por mim digo presente, sócio 818, a pensar pela minha cabeça e a querer o melhor para o meu Porto. Nada, mas nada me leva a duvidar dos alicerces e desígnios da candidatura de Jorge Nuno Pinto da Costa, sangue novo, velho saber!
José Manuel Taveira dos Santos (Economista, FEP)
