Jorge Nuno Pinto da Costa explicou, no Thinking Football Summit, o porquê da escolha de um Dragão.
“No meu tempo de jovem havia as águias, que era o Benfica, havia os lagartos que era o Sporting, e depois deixaram crescer o cabelo e ficaram leões, e havia o FC Porto que era conhecido pelos andrades, o que nunca percebi porquê. E nunca ninguém me soube explicar. Mas, porque não podíamos ser outra coisa? Ora, não podíamos ser cães nem gatos, embora goste muito deles”, começou por explicar.
“Ainda hoje o símbolo tem o dragão no ponto alto do emblema. A própria Associação do Porto tem um dragão. Eu achava que era figura mitológica que impunha respeito. Um dia, por causa de uma ida a Espanha, houve um jogo com com o Milan em Vigo, disse na RTP que tínhamos um dragão adormecido que podia acordar. Depois disso disseram-me para não falar no dragão… Eu só era diretor de futebol. Na revista dragões queríamos implantar o nome dos dragões oficialmente. Na altura, falaram do nome de um sujeito qualquer que nem sei o nome e eu forcei que fosse dragão, porque não me dava bem com esse sujeito. E tornou-se dragão. Pensavam que seria toda a vida Antas ou FC Porto, mas viram que tinha razão. As pessoas dizem que vão ao Dragão e sabemos todos onde vão”, disse ainda o líder máximo portista.