Em entrevista à revista ”Dragões” deste mês, Galeno falou do trabalho com Sérgio Conceição.
“Ele ajuda-nos muito, elogia, mas também dá uma dura se for preciso. Acho que isso é muito importante para o desenvolvimento de um jogador, saber quando acerta e quando erra. Estou a adorar aprender com o míster a cada dia e tenho a certeza de que os meus companheiros também. Trabalho para que ele não tenha razões de queixa e estou muito feliz por estar a evoluir diariamente no Olival. Qual é a principal particularidade que o distingue dos outros treinadores? É um grande treinador, todo o mundo o sabe. O Sérgio Conceição é meio bravo, mas isso é bom. Essa braveza potencia a nossa equipa e não é por acaso que já conquistou tantos títulos no FC Porto”, considerou.
A evolução enquanto jogador: “Cheguei novo e a minha adaptação não foi nada fácil. Pouco a pouco, e com a ajuda de todos, consegui ganhar esse conforto e não posso deixar de agradecer o apoio que o António Folha me deu nessa altura, ele é um grande treinador. Aprendi muito com ele e acho que fiz uma grande época nos bês. Agora sou um jogador mais maduro e capaz de ajudar o FC Porto o FC Porto no que o míster Sérgio me pedir”.
O que mudava na carreira: “Não mudaria muito. Talvez o momento em que saí do FC Porto, alteraria a minha mentalidade para a que tenho agora, porque, se fosse assim, acredito que teria estado mais preparado para o desafio de ser jogador da equipa principal e que manteria o meu lugar no plantel. Graças a Deus, deu certo e voltei para a minha casa”.