Tomás Esteves viajou ontem para Itália, onde vai representar o Pisa, do segundo escalão. Se o clube conseguir subir à Serie A, o lateral deixa automaticamente de estar ligado ao FC Porto, que recebe 5,5 milhões de euros pelo seu passe.
Em entrevista ao jornal “O Jogo”, o jovem jogador disse não guardar qualquer mágoa do clube portista, apenas boas recordações.
“O FC Porto foi o clube que me fez crescer como jogador e como pessoa. Entrei lá aos nove anos e, mesmo saindo agora e que a minha ligação termine no final da época, terá sempre um lugar muito especial no meu coração”, revelou.
Sobre o melhor momento de Dragão ao peito: “Foram muitos… A ter que eleger um, digo a conquistada Youth League, que foi muito marcante. Depois também houve a conquista do campeonato [em 2019/20], mas sem esquecer vários torneios e outros campeonatos ao longo de toda a formação”.
“Gostava de ter jogado mais na equipa principal, como qualquer jogador deseja, mas não é algo que me tire o sono. Simplesmente foi algo que não se deu. Agora faz parte do passado e tenho de encarar o que vem aí com entusiasmo. Estou extremamente feliz por ingressar no Pisa”, admitiu.
“Não guardo qualquer mágoa. A única coisa que levo do FC Porto – e digo isto se ficar em definitivo no Pisa, no final da época – são boas memórias, felicidade e alegria enormes. Foi o clube que me abriu as portas quando era uma criança e que me deu a oportunidade de crescer e evoluir como pessoa e jogador”, disse ainda o lateral.
—Acredito, mas não sei o dia de amanhã. Se acontecer, fica- rei bastante feliz, porque é e será sempre um clube que me diz muito.