Nos últimos anos, o FC Porto sofreu duros golpes com várias saídas de jogadores a custo zero. O caso mais recente foi o de Mbemba, mas Jorge Nuno Pinto da Costa garante que fez de tudo para manter o central.
“Quando mudaram as regras e os jogadores puderam ficar livres, isso agora vê-se em todos os clubes. Nós queremos sempre renovar antes e tenho a prova disso nos contratos que fizemos das renovações. Mas se um jogador não quiser renovar, vamos dizer que não joga? Não, porque estaremos a pagar e não tiramos rendimento”, começou por dizer, antes de falar do caso de Mbemba.
“A partir do momento em que o Mbemba saiu, porque quis, não foi por não termos negociado, até porque tentámos tudo e chegámos a números que, se calhar, não devíamos chegar. Ele mandou uma mensagem ao engenheiro Luís Gonçalves a dizer que estava disposto a continuar no FC Porto, mas que queria um salário de sete milhões limpos. Ora, quando um jogador, seja ele quem for, pede a um clube como o FC Porto ou a qualquer clube português, um salário de sete milhões limpos, acho que era mais simpático dizer: “Olhe, não tenho condições para continuar, tenho outros objetivos e gostei muito de estar aqui”. E ia à vida dele”, disse, em entrevista ao Porto Canal.
Sobra novas renovações: “Sim, estão a ser trabalhadas para haver melhoria de condições, porque há algumas diferenças que não são justas. Não há jogadores iguais, há condições diferentes. Vamos tentar aproximar o mais possível, mas sem loucuras de cinco ou sete milhões. Quem pensar nisso tem de começar já a pensar para onde quer ir”.