Fábio Cardoso falou, em entrevista exclusiva ao jornal O Jogo, sobre as oportunidades que teve ao longo da época, da evolução pessoal e da exigência de Sérgio Conceição.
“Todos treinamos para jogar, claro que depois as escolhas é o treinador que as faz, mas trabalhei sempre da mesma forma, quer quando joguei, quer quando não joguei para que, se tivesse oportunidades – e tive – as pudesse aproveitar da melhor forma e ser mais um para ajudar”, começou por dizer.
Questionado sobre as diferenças do Fábio Cardoso do início da época e do que acabou a temporada, o central disse que são “muitas, muitas. Não pelos títulos, mas pelo trabalho. Evoluí muito, graças ao treinador, ao staff, às condições de trabalho que temos e aos meus companheiros. Há muita qualidade e dedicação. Quando se treina assim no máximo é bom para todos. Penso que até mais rápido estou com o trabalho extra. Taticamente sempre fui um jogador inteligente, mas até isso aprimorei. Trabalhei as qualidades que já tinha e aquelas nas quais não era tão bom. No geral, como jogador evoluí em todos os aspetos do jogo e sou melhor jogador do que era quando cheguei”.
“Sérgio Conceição gosta muito de ganhar e de trabalhar, de pessoas que deem tudo. E quando damos tudo, independentemente de correr melhor ou pior, ele nunca nos aponta nada. Vira muito bem a página. Sérgio Conceição ganha um jogo e, mal chega ao balneário, passado uma hora, já está a pensar no próximo. Gosta muito de ganhar e toda a equipa partilha um pouco desse espírito que ele incutiu e estou a gostar muito de trabalhar com ele. Quando corre mal, faz um trabalho incrível ao analisar o que não fizemos tão bem, vai ao pormenor com cada jogador”, disse ainda.