Depois da conquista do 30º campeonato nacional, Pinto da Costa apontou o dedo aos dirigentes do país e ao centralismo que se vive.
“Do Presidente da República não recebi nada. Do Governo recebi uma mensagem através do Secretário de Estado do Desporto, que mandou os parabéns. De resto, nada. Aliás, o senhor primeiro ministro teve o cuidado de felicitar o FC Porto, os treinadores, os atletas e adeptos, e teve o cuidado de pôr de parte os dirigentes. Portanto considero-me apenas felicitado enquanto adepto. Como presidente considero que fui propositadamente excluído, o que não me faz diferença nenhuma”, disse, no habitual tom irónico.
“O poder político tem aquela mentalidade de que Portugal é Lisboa. Quando o Sporting ou o Benfica vencem, fazem uma festa, recebem-nos e fazem discursos. Quando o FC Porto, que não é de Lisboa, ganha, o Presidente da República aproveita para dizer que façamos a festa e para dar os parabéns ao Sporting, ao Benfica e ao Braga. É perfeitamente normal isto acontecer num país ridiculamente centralista é óbvio que não podemos esperar mais do Presidente da República nem do primeiro ministro”, finalizou.